Espera
A coisa que mais corrói por dentro
Que mata sem que percebamos
E aos poucos aumenta
A ansiedade de tantos
A espera envenena
Faz de sua imaginação
Um inimigo invisível
Sem dó nem coração
Sem perceber ela aumenta
E aos poucos se alimenta
Da nossa própria convicção
Deixando a curiosidade aflorar
Na alma de quem jamais
Deixou-se pelas palavras levar.