Filosofia vaga e volta
Tome sua cerveja sem álcool
Coma seu pão sem sal e sem açúcar
Alimente de alpiste os pombos velhos como o tempo
Retroceda no tempo ... alcançar seu mundo
Inevitável, subjetivo ser mundano
Acoplado ao absurdo feliz
Pasárgada não é tão bela quanto o seu cotidiano
Será feliz veloz ou parado
Os semáforos paralisados
Enquanto as pessoas alegres postam
Os infindáveis engarrafamentos
Que atrapalham a novela das 8
Eles imigraram e não tem mais país
As abóbadas celestes estão tão próximas
As faltas que faz o rádio e a prosa de boteco
Essas coisas que nada vendem e são tão substanciais
São a raiz do que há
É o absurdo tempo incansável que retorna
E badala seus sinos
E entra em catarse por não ter o que fazer
Essa mistura retumbante de um ócio criativo
E um sonho inacabado
A afronta impermeabiliza o óleo sobre tela
Se não for ela para esse intenso e sublime papel na peça
Quem mais será ?