Lágrimas
Caem chuvas incessantes
dos olhos que vagam perdidos
molhando a alma trincada
de sonhos não vividos!
Saudades do que se perdeu
tão perto do alcance da mão...
Saudades do que nem se viveu
são só ecos do coração!
Ecos de desejos intensos
do querer sem ter
Ecos de sonhos pretensos
do ser...e ser...e ser...
Cada eco gritante
rasga a alma lá no fundo
dá um nó desatante
sela a boca, fica mudo!
Minha sina eu aceito
único meio de ter o amor
aforga- me no mar de lembranças
me perdendo no abismo da dor
Alma nua,
Sexta- feira, 16 de Março de 2007, 04:13