Gotas de Amor
Oi, gente. Boa noite! Estou com um problema em minha conexão em internet, por isso, peço licença para compartilhar os meus poemas por aqui.
Às Sombras
Às sombras de um coração
Que sediado pela paixão
Se deixou consumar por uma decadente erosão
Que sem a ilusão
Despertou a fúria da escuridão
Que sem perdão
Fez da solidão e
Sua companhia à quem dedica a
Destemida.
Dedico-Me
Dedico-me à sua sombria,
Embora angelical seja sua alma que
Tanto faz alegrar-me à ponto de esquecer-me
Do que um dia ousou me
Causar a indigestão de tanto amar
E por tanto dedicar-me uma vida
Que sem medo se ousou em um dia
Se deixar vitimar por lágrimas de
Dor que vem junto ao calor e
Essa atração que sem motivos
Não me deixa sem uma metade de um coração
Doente que é curado por todo o seu carinho.
A Causa
A causa da dor que tanto
Reclama minha alma e
Às sombras de um destroçado coração
Maltratado pela ilusão
Que sem compaixão,
Fez dos resquícios de uma inocente,
Porém eloquente paixão
[...]
Me consumar
Até me fazer invisível diante dos
Destroçadores de sonhos perdidos
E sem causa.
Perdido
Perdido dentre a escuridão
Eu sonho com a perdição
Num céu inebriado pela paixão,
Embora fosse com requinte de crueldade
Que sem felicidade e,
Muito menos de um pingo de compaixão
Esconderijo da ilusão
Que aproveita a oportunidade
Para me fazer enlouquecer ao som do
Amedrontador silêncio.
No Silêncio
No silêncio penso em me perder
Na escuridão sem deixar o mínimo de rastro
Que seja,
Prefiro ouvir com o silêncio o som
De minha alma que chama
Que não me ajuda a descobrir,
Mas, ao menos desconfiar de um destino
Superficial desenhado e pintado
Pelos sonhos que nos faz arrepiar e
Pelos pesadelos que nos faz cantar
Sem se calar e,
Muito menos falar.
Pelos Becos
Pelos becos te vejo beber
Sem ao menos se proceder com isso
Ou com aquilo que tanto ou
Por menos almejava nos sonhos
Ou nos pesadelos de um dia que ocorria
Por simplesmente ocorrer aquilo que não sonhávamos
Ou um dia pudéssemos ousar em viver
O que nos becos se vive
[...]
Vejo pessoas de almas doces,
De corações embelezados pela insana e
Destemida pureza que me encanta de pessoas
Não ricas como imaginamos,
Embora sejam ricas de sonhos.
Pela Manhã
Pela manhã levanto para fazer-te
Realizar com aquilo que sonhou pela noite inteira
Estirada nessa cama sem poder se mexer,
Sem poder voltar a respirar para abrir os olhos
E para poder andar rumo ao mais
Esmero destino que sonhou ou
Que ainda sonha.
Mas que por um descuido se deixou levar
Para parar um dia de sonhar
Para alcançar a riqueza de um horizonte infinito
Que pelas noites se valoriza com as estrelas que o enfeitam.
De Noite
De noite nas ruas encontro
Histórias boas de início ruim,
Histórias ruins de ótimo início
Embora nada disso conta como pontos
Para uma plausível,
Embora indefinível decisão
Que sem a paixão,
Faz da ilusão o próprio
Veneno para a escuridão
Que sem compaixão teima
Em fazer de meu incandescente
Coração viver na eternidade de um sonho.