SILENTE

SILENTE

Vozes tonitruantes

Alardeiam e espalham o caos

Eu voo

Com minhas asas de Ícaro

Em nuvens de utopias

Que a realidade das vozes

Derretem sem piedade

Jogando por terra

Devaneios de mudança

Numa doce ilusão amarga

Tão silente

Tão inepta

Tão sem esperança

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 25/02/2016
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