A PRAÇA
Ah! Aquela praça
Naquela pequena cidade
Ponto de encontro
Berço de felicidade.
Onde a roda do tempo
E os sonhos de criança
Naquela pacata praça
Faz nascer a esperança.
A singeleza dos olhares
Como se não fosse nada
Presságio de um bom sinal
Pra ele e sua amada.
Madames com seus cães
E a liberdade de graça
Uma fonte de agua fresca
Inserida no meio da praça.
Dos que ali passaram
Levaram recordação
Presa junto da alma
Plantadas nos coração.
Igreja católica ao centro
Idosos e suas memórias
Dona de uma impar beleza
Palco de muitas histórias.
Com as tintas da vida
Desenhamos uma imagem bela
O quadro das lembranças
Na mais formosa tela.
Do que éramos nós
O sonho do impossível
Na praça do mundo
O tempo é inesquecível.
Antonio dos Anjos (Viola)
09 de novembro de 2014