[O Amor Comeu A Minha Paz]
Cerejeiras em flor
Numa imensidão de céu
Sinto as melodias em rascunhos
Onde versos são rimados em silêncio
Sopros de um céu em chuva
Violado pelas memórias invencíveis
[De pele na pele]
De noites que o dia não pode sussurrar
Nesse céu posso voar para onde eu quiser
Sem álamos, sem luas
Enganando meus sonhos [tantos]
Ao cair das estrelas viajo na tua pele de marfim
Uma outra vida, um outro tempo
A fragilidade dos espelhos já não me refletem
Letras de papel recortadas pelo tempo
Onde o amor comeu a [minha] paz