Tarde demais
 

Tarde em dobras
E algumas sombras
É o atraso que escorre
Na lágrima solene do dia
Numa parte suave
Sem nenhum sentido óbvio
Difícil para voltar atrás
No passado lacrado
Amargo na forma factível
Pelo limo esverdeado
Que reflete
Um olhar cansado
Num roteiro descuidado
Contrário ao beijo
Que dilui na chuva branca
Numa serenidade
Quase desfigurada
De uma alma poeta
Como um filme abstrato
Passado sem tempo
Jogado na chuva das dores
Que molha o passado
Velho e sem graça
Tarde demais




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 23/02/2016
Reeditado em 06/09/2016
Código do texto: T5552566
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