GIRO

GIRO

Giro

E não me dou conta que giro

Voo

Embora preso ao chão

Por força que não vejo

Tenho visões

Embora o horizonte

Seja logo ali

Sinto

Sem sentir dores corporais

Dores agudas de sentimentos

Nem sei o que sou

Donde vim pr’onde vou

Aqui serei apenas poeira

Degradando o solo

Girando sem parar

Móvel imóvel

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 23/02/2016
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