Queria tanto
Queria tanto perder-me no emaranhado de teus cabelos.
Acariciá-los e depois mordiscar o lóbulo de tua orelha,
Sentir teu corpo tremente, arrepiando os parcos pelos,
Ao pressentir que apascentada a leoa e desperta a ovelha,
Restará a menina, ora felina, a se enrodilhar como novelo.
Queria tanto sentir o sabor em teus lábios, em tua boca,
De tua língua, cobrir-te com tantos beijos, de todo jeito,
Alguns rápidos e sentidos, outros profundos, deixar-te louca,
Ainda outros estalados, vendo-te revirar, despida no leito,
Ao despojarmo-nos dos lençóis que ainda te encobrem, pouca.
Queria tanto beijar, deliciar-me com cada um de teus dedos,
Beijar teus braços, tuas axilas, enquanto nos meus te aninhas,
Ouvir-te sussurrar a meus ouvidos teus mais íntimos segredos,
Indefesa, confiante como se o filhote de uma simples corujinha,
Guardados há tempos e somente a mim confiados, sem medos.
Queria tanto deliciar-me com o som cristalino deste sorriso
Que tanto me encanta, queria sentir-te feliz como eras antes,
Antes mesmo que as maldades do mundo tivessem te atingido,
Queria tanto beijar, sugar as aréolas de teus seios, amantes,
Senti-los túrgidos ao toque de meus lábios, desprovida de juízo.
Queria tanto passear pela penugem de tuas coxas, de teu ventre,
Cobrindo-os com meus tantos beijos cálidos, sentidos, profundos,
Ansiados durante esse tempo de distâncias em que, entrementes,
Vagamos dispersos um do outro, perdidos na imensidão do mundo,
Somente agora encontrados, quando em meus braços, finalmente.
Queria tanto, se não fosse pedir tanto e com tamanho ardor,
Penetrar no mais profundo de teu imo, vasculhar a intimidade
Desta criança que tu és, devassar a mulher em todo esplendor,
Ouvir-te delirar, nestes momentos, com intensa sinceridade,
Que sempre por mim aguardastes, que sou o teu ansiado amor...
Queria tanto perder-me no emaranhado de teus cabelos.
Acariciá-los e depois mordiscar o lóbulo de tua orelha,
Sentir teu corpo tremente, arrepiando os parcos pelos,
Ao pressentir que apascentada a leoa e desperta a ovelha,
Restará a menina, ora felina, a se enrodilhar como novelo.
Queria tanto sentir o sabor em teus lábios, em tua boca,
De tua língua, cobrir-te com tantos beijos, de todo jeito,
Alguns rápidos e sentidos, outros profundos, deixar-te louca,
Ainda outros estalados, vendo-te revirar, despida no leito,
Ao despojarmo-nos dos lençóis que ainda te encobrem, pouca.
Queria tanto beijar, deliciar-me com cada um de teus dedos,
Beijar teus braços, tuas axilas, enquanto nos meus te aninhas,
Ouvir-te sussurrar a meus ouvidos teus mais íntimos segredos,
Indefesa, confiante como se o filhote de uma simples corujinha,
Guardados há tempos e somente a mim confiados, sem medos.
Queria tanto deliciar-me com o som cristalino deste sorriso
Que tanto me encanta, queria sentir-te feliz como eras antes,
Antes mesmo que as maldades do mundo tivessem te atingido,
Queria tanto beijar, sugar as aréolas de teus seios, amantes,
Senti-los túrgidos ao toque de meus lábios, desprovida de juízo.
Queria tanto passear pela penugem de tuas coxas, de teu ventre,
Cobrindo-os com meus tantos beijos cálidos, sentidos, profundos,
Ansiados durante esse tempo de distâncias em que, entrementes,
Vagamos dispersos um do outro, perdidos na imensidão do mundo,
Somente agora encontrados, quando em meus braços, finalmente.
Queria tanto, se não fosse pedir tanto e com tamanho ardor,
Penetrar no mais profundo de teu imo, vasculhar a intimidade
Desta criança que tu és, devassar a mulher em todo esplendor,
Ouvir-te delirar, nestes momentos, com intensa sinceridade,
Que sempre por mim aguardastes, que sou o teu ansiado amor...