A Queda
Vimos antes de tudo, que o mundo cairia,
E cúmplices do final, recomeçamos a história,
Como se a atmosfera ainda fosse respirável.
Improváveis profetas defendiam o que já jazia,
Panos sujos do mendigo numa fenda de luz,
Nossa utopia chorava e ria, na dura covardia.
Audácia e sangria, selva de oxigênio impuro,
No muro marcas de balas, futuras valas tristes,
Embalagens de corpos perdidos nos sonhos.
Como deuses, como plebeus, como ateus,
Com os olhos meus, que vimos a queda sabida,
A ferida aberta no fim, assim o mundo caiu.
Vimos antes de tudo, que o mundo cairia,
E cúmplices do final, recomeçamos a história,
Como se a atmosfera ainda fosse respirável.
Improváveis profetas defendiam o que já jazia,
Panos sujos do mendigo numa fenda de luz,
Nossa utopia chorava e ria, na dura covardia.
Audácia e sangria, selva de oxigênio impuro,
No muro marcas de balas, futuras valas tristes,
Embalagens de corpos perdidos nos sonhos.
Como deuses, como plebeus, como ateus,
Com os olhos meus, que vimos a queda sabida,
A ferida aberta no fim, assim o mundo caiu.