Peripécias do acaso X escolhas
O acaso não existe
Pincelamos gradualmente
O que há de nos acompanhar
E nas diminutas escolhas do dia-a-dia
Desenhamos as experiências que viremos a experimentar
Vezes, inconscientes dessas escolhas
Acabamos por nos vitimizar
Achamos que tudo são indícios do acaso
Que vieram nos encontrar
Colapsamos funções de onda
Estamos sempre a vibrar
E em dado momento
Aquilo que pensamos, ocorrerá
Não há erros
Só há lições
Estão ai para nos lapidar
Nessa grande escola da existência
Que continuemos sempre a caminhar
Tudo passa
Tudo esta passando
Tudo cessa
Tudo vai cessar
Nessa complexa impermanência
Se construa, viva e vá se alegrar
Não damos conta de tudo
Nem tudo que gostaríamos
Iremos concretizar
Por isso, preste atenção nas escolhas
E desfrute o que dá
Vida dividida em episódios
Altera identidade, pessoas e lugar
Se o coração pulsar o amor
Não há com o que se preocupar
Seguindo parco o destino
Vou derribando o que há de incomodar
Se vitimizar para quê, meu caro amigo
Se é tudo fruto do seu pensar
Mesmo não escolhendo
Estamos escolhendo
São objetos para analisar
Assim como podemos manipular nossos rumos
Outros rumos, podemos também manipular
Hombridade nas suas escolhas
São elas que irá de experimentar
Fidelidade ao que te apetece
E que continuemos a caminhar ...