CALA A BOCA

Cala a boca tu, que não és bárbara,

Deixa de lado tuas forasteiras palavras.

Nasceste muito mais para helena,

És arché, essência primordial,

Physis humana

Não vês?

Engole teus diálogos infrutíferos,

Oh, tu que foste decapitada!

És o princípio de tudo, és helena

Luminosa, forte personalidade.

Por que te humilhas se disto não necessitas?

Não és bárbara, definitivamente

És helena, luz do sol.

Cala a boca e rasga o papel

Erroneamente compreendido.

Enganaram-se na figura a ti atribuída, cala a boca!

Não monologues mais,

Mutável tu és, arché

Transforma-te e, daquela inventada, pratica o êxodo,

Usa a liberdade da tua natureza,

É teu direito, jus naturale.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 21/02/2016
Código do texto: T5550325
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