SER POETA.
Não se decide ser poeta
nasce - se de alma aberta
com emoções incertas
intensas, incontroláveis
que se tem que expressar!
Ser poeta e dividir o céu
com os anjos e nas mesmas
nuvens flutuar; é enxergar
o que outros olhos não vêem,
é sentir o que outros não sentem.
Ser poeta é sorrir como o palhaço,
que tendo o coração aos pedaços
tudo faz para agradar a platéia,
ocultando em linhas cúmplices
a dor, ou partilhando uma idéia.
Ser poeta é amanhecer ouvindo
o canto de um sabiá em meio à
floresta de concreto e sentir no
ar o perfume das montanhas,
alheio à poluição.
Ser poeta é ter um amor ferido
num coração sensível e sobre
ele derramar a alma em sons
celestiais formando poesia,
tentando esquecer através da utopia.
Ser poeta é ver o rosto do amado
em cada rosto anônimo,
ouvir sua voz no sussurrar da brisa,
no vaivém das ondas do mar
como em um canto, seu nome a chamar.
Ser poeta é ser amante da lua e
à lua confidenciar a saudade
do amado distante, enquanto
as lágrimas vão rolando e se
conta, do céu, as estrelas cintilantes.
Ser poeta é cantar os sentimentos
próprios e os alheios, que de permeio,
alimentam sua alma brilhante como
um arco - íris colorido, por mais
que isso lhe seja dolorido.
Ser poeta é usar a palavra repleta
dos sentimentos, seja para falar
de amor, de dor, de alegria ou de
luta por um mundo melhor, onde
todos possam ser justiçados.
Ser poeta é existir sozinho, ser
um exilado da compreensão dos
que o cercam; é quase viver de
si, mesmo, de sonhos e da inspiração,
que é a seiva que lhe faz viver, porque
sem ela... haveria um coração?
Não se decide ser poeta
nasce - se de alma aberta
com emoções incertas
intensas, incontroláveis
que se tem que expressar!
Ser poeta e dividir o céu
com os anjos e nas mesmas
nuvens flutuar; é enxergar
o que outros olhos não vêem,
é sentir o que outros não sentem.
Ser poeta é sorrir como o palhaço,
que tendo o coração aos pedaços
tudo faz para agradar a platéia,
ocultando em linhas cúmplices
a dor, ou partilhando uma idéia.
Ser poeta é amanhecer ouvindo
o canto de um sabiá em meio à
floresta de concreto e sentir no
ar o perfume das montanhas,
alheio à poluição.
Ser poeta é ter um amor ferido
num coração sensível e sobre
ele derramar a alma em sons
celestiais formando poesia,
tentando esquecer através da utopia.
Ser poeta é ver o rosto do amado
em cada rosto anônimo,
ouvir sua voz no sussurrar da brisa,
no vaivém das ondas do mar
como em um canto, seu nome a chamar.
Ser poeta é ser amante da lua e
à lua confidenciar a saudade
do amado distante, enquanto
as lágrimas vão rolando e se
conta, do céu, as estrelas cintilantes.
Ser poeta é cantar os sentimentos
próprios e os alheios, que de permeio,
alimentam sua alma brilhante como
um arco - íris colorido, por mais
que isso lhe seja dolorido.
Ser poeta é usar a palavra repleta
dos sentimentos, seja para falar
de amor, de dor, de alegria ou de
luta por um mundo melhor, onde
todos possam ser justiçados.
Ser poeta é existir sozinho, ser
um exilado da compreensão dos
que o cercam; é quase viver de
si, mesmo, de sonhos e da inspiração,
que é a seiva que lhe faz viver, porque
sem ela... haveria um coração?