SOMOS DOIS

Um ama,

O outro desfila palavras que não são suas,

Costumeira razão do nada, poética!

Como o amor desmancha um tempo velho.

Um ama,

O outro nem soube aparta as camas,

Rugas perpetuam de homem duro,

Como uma mulher desfaz todo entendimento.

Um ama,

O outro poeta,

Que sina, o amor bebe bem cedo,

E o poeta, eita! ama.

Um ama,

O outro parti, !

Como é doce quando os versos mentem!

É poética pura!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 20/02/2016
Reeditado em 29/09/2017
Código do texto: T5549973
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.