SOMOS DOIS
Um ama,
O outro desfila palavras que não são suas,
Costumeira razão do nada, poética!
Como o amor desmancha um tempo velho.
Um ama,
O outro nem soube aparta as camas,
Rugas perpetuam de homem duro,
Como uma mulher desfaz todo entendimento.
Um ama,
O outro poeta,
Que sina, o amor bebe bem cedo,
E o poeta, eita! ama.
Um ama,
O outro parti, !
Como é doce quando os versos mentem!
É poética pura!