Poesia nua.

No silencio conto os minutos,

que se arrastam lentamente.

Escravos de horas rastejantes,

atravessam as noites infinitas,

com a minha poesia sonolenta.

Fica sob um travesseiro macio.

uma poesia nua e teu perfume.

As rimas adentram pela janela,

pelo sopro dos ventos uivantes.

Mas nada catalisa o momento,

que me aflige nesta ansiedade,

somente sonhos, desejos lindos

de amar, vêm nas lembranças.

Quando amanhece ouço acordes,

que me falam de uma felicidade,

pelos caminhos ornados de flores,

desfilam todas minhas emoções.

E quanto mais contabilizo horas,

pululam estes versos pela fresta

da janela aberta para o quintal,

vem uma cotovia bicar a poesia.

Toninho

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 20/02/2016
Código do texto: T5549783
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.