Liberto lentamente o tato
No contorno do teu rosto no retrato.
Deslizo os poros de minhas mãos em teus lábios
E sinto neles um beijo guardado.
Envolvo a moldura num abraço
E trago à tona um sonho do passado.
É a saudade de seguir teus passos
Onde quer que tenhas andado.
Espio teus olhos aprisionados
E verto lágrimas tristonhas,
Enquanto apanhas o que restou do tempo,
Eu sou vento depois da tempestade.
No contorno do teu rosto no retrato.
Deslizo os poros de minhas mãos em teus lábios
E sinto neles um beijo guardado.
Envolvo a moldura num abraço
E trago à tona um sonho do passado.
É a saudade de seguir teus passos
Onde quer que tenhas andado.
Espio teus olhos aprisionados
E verto lágrimas tristonhas,
Enquanto apanhas o que restou do tempo,
Eu sou vento depois da tempestade.