Poesia parida

Pare dor e aflição os meus versos

Da inspiração do poeta por vir

São teus açoites em reverso

Com rimas que vão se despir

Gota a gota, gelha a gelha

Coando a quimera que põe a fingir

Tal veras, que ao banal se assemelha

Doando ao poeta sensação no existir

A poesia vida, odor, e a intuição centelha

Sussurrando suspiros do poema a parir

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

20/02/2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/02/2016
Reeditado em 01/11/2019
Código do texto: T5549494
Classificação de conteúdo: seguro