Ai, pobre coração,
Que bate sem cessar!
Não sabe se palpita à toa,
Ou bate de tanto amar.
Coração no meio do peito,
Ar rarefeito de paixão.
Ilusão para os olhos,
Sentimentos nas mãos.
Coração porta de bar,
Embriagando-se para esquecer
Quem tanto lhe fez chorar.
Vive um passado que já foi futuro,
Um outono a cada momento
Em que sopram os ventos da solidão.
Em meio às palavras,
Coração se consagra,
E sangra.
Então, coração pequeno,
Que grita neste mundo gigante,
Tudo poderia ter sido, ao menos,
Diferente...
Sei que o coração tem memória
E nenhuma história de amor morre
Enquanto o pulsar das veias
Continuar latente.
Ah, coração que chora
E deixa o peito vazio...
No frio do inverno
Que em inferno se transformou,
No momento em que despertou
De um sonho que não sonhou.
Que bate sem cessar!
Não sabe se palpita à toa,
Ou bate de tanto amar.
Coração no meio do peito,
Ar rarefeito de paixão.
Ilusão para os olhos,
Sentimentos nas mãos.
Coração porta de bar,
Embriagando-se para esquecer
Quem tanto lhe fez chorar.
Vive um passado que já foi futuro,
Um outono a cada momento
Em que sopram os ventos da solidão.
Em meio às palavras,
Coração se consagra,
E sangra.
Então, coração pequeno,
Que grita neste mundo gigante,
Tudo poderia ter sido, ao menos,
Diferente...
Sei que o coração tem memória
E nenhuma história de amor morre
Enquanto o pulsar das veias
Continuar latente.
Ah, coração que chora
E deixa o peito vazio...
No frio do inverno
Que em inferno se transformou,
No momento em que despertou
De um sonho que não sonhou.