NÃO TENHO SONO...

NÃO TENHO SONO e já são

mais de duas horas da madrugada.

A insinuante cafeína do pequeno-almoço,

do mata bicho, café da manhã, desjejum,…

seja como for, deixou-me desperto, excitado.

Boa! Essa cafeína é das boas e sabe o que quer.

Até agora não largou do meu pé!

Uma relação amorosa comigo é o que deseja

a jubilosa mulher: namorar, noivar...

Como desperta, arrebata, alucina!

É esperta essa dama!...

– Cafeína, querida, queres um beijo

e compromisso?! Olha…, assim serás

meu alcaloide de basicidade paixa

para o resto da vida.

Vivamos a alegria silente desta madrugada!............

Se me ingeres como um tropo-tônico teu, então, eu

Faço-te minha. Contigo acasalo. E o meu líquido de-

- leite, em teu berço interior,

arremesso prolífico, aproveitando a antemanhã

para dar existência ao que

[em alto suspirante gozo] por fim,

findo.

OBS: Poesia classificada como finalista no Concurso de Poesia Contemporânea 2015. Publicada na Antologia – Concurso de Poesia Contemporânea 2015 pela Editora COMUNNICAR, em Novembro do ano passado. Mais uma realização da Contemporânea – Projetos Culturais.

Sandra Eveline Medeiros
Enviado por Sandra Eveline Medeiros em 19/02/2016
Código do texto: T5548708
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