Chocolate

Naquela manhã a vi entrar
Em minha loja de chocolate
Entre fregueses me detive
E todos os impulsos jovens
Dentro de mim contive

Desde meu divórcio
Não sentia algo assim
É como se o amor e desejo
Houvessem partido de mim

Não foi a primeira vez
Ela voltava quase todas as semanas
E durante aquele mês
Seu jeito e seu olhar
Eram capazes de me fazer sonhar

Toda quarta
Eu colocava uma carta
Dentro de sua caixa
E ao vê-la atravessando a faixa
Meu coração me fazia lembrar
Do antigo amor que já o obrigou a disparar

Para um adulto
Que jamais se imaginaria
novamente acompanhado
Uma paixão surgiu
Com o tempo evoluiu
E só o futuro poderá dizer
Se amado mereço ser.
Johan Henryque
Enviado por Johan Henryque em 18/02/2016
Reeditado em 25/04/2016
Código do texto: T5547882
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