Amor Perfeito
Há poemas que estão escritos sem letras.
Estão cravados com os espinhos
pontilhados de vermelho
com sangue do coração.
Há poemas que são mares
verdes, azuis e febris
inebriantes, mortos de frio.
São quase pedras, quase montes
São poemas verdejantes de uma esperança
que morreu,
No soluçar de um grande amor partido.