DESESPERO
Disponível sentimento
Que acorda no silêncio,
Insensível são teus gritos,
Entre mentes insanas corroídas,
Desprezo suas investidas...
Oh ! que faço?
Não dá pra ficar calado,
Com o meu peito lacrado
Deste sistema ignóbil.
Vou aceitando poemas
Que sem gritos vão marchando.
Não posso perder este ritmo,
Aproveitar o Zica Vírus ,
Dos nossos atuais governantes.
Já não basta a escassez da saúde,
A segurança só esperança,
Da educação a mente rude
Que teimam em nos imputar.
Gritos berrantes !!!
Vamos sair dessa moda,
Gritar com desespero constante,
Senão vamos no tornar amantes ,
Desta pedra angular.
Grito desesperado,
Noite e dia sem parar,
Até quando quando estes tributos,
Dos nossos bolsos vão roubar?
Não dá pra ficar pasmado
Diante desta constante,
Senão meu grito já distante,
Você não vai escutar.
São gritos poéticos e roucos,
Mas nós também não somos tolos,
E aos quatro cantos vamos cantar.
Não deixarei meu porvir ético,
Me calar como réu confesso,
E gritos poéticos vou gritar.
Arthur Marques de Lima Silva