Espaço


Abrir os braços ao vento,
Tentar reter o espaço
Entre as fibras dos cabelos...

A pausa ficou no meio
Da viagem, do abraço,
Da tessitura dos medos.

E tudo era tão imenso,
Os voos, o azul profundo
Misturados no horizonte!

Muitas águas, muitas fontes,
Mas a porção permitida
Nas mãos em concha, contida.







Uma participação de 


 

Trago na minha mente 
uma alegria pungente;
uma palpitação no regaço
e na alma falta espaço.
 
São frutos da saudade,
que atropela a realidade;
se espreme num abraço
e exala na falta de espaço.


Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 15/02/2016
Reeditado em 15/02/2016
Código do texto: T5544099
Classificação de conteúdo: seguro