HÁBITO DE PERFUMAR
Teu corpo e teu cheiro,
São como rosas no amanhecer,
São como vícios repetidos,
E sem eles não sei viver.
As rosas tem um pequeno hábito,
De perfumar ambientes,
O meu não queria dizer...
Mas é não te tirar da minha mente.
Hábitos e hálitos se confundem,
Talvez como pai e filho,
É uma gravidez etérea,
De perfumes-flores e risos.
Sentado na varanda vejo crianças,
Brincando sem nada se importar,
Corpos pequenos, seres sapecas,
Brincam sem o amor notar.
São simples hábitos da vida,
São versos que dá versejar,
Mas os hábitos das roseiras,
É o ambiente perfumar.
Arthur Marques de Lima Silva
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14/02/016