Este é o meu esboço,
Sempre começo o que nada termino.
 
Acordo no meio dos sonhos,
Meu copo está meio vazio,
Minha casa tem mais portas do que janelas.
 
Escravo do que escrevo.
 
Metade de quem amo me conhece,
A outra metade me esquece.
 
Erro, vez em quando,
Mas às vezes, acerto...
 
Meu livro está quase pronto,
Eu ainda não estou.
 
Os versos que fiz
Pontilharam algumas linhas,
Algumas metáforas quase perfeitas,
Nem toda verdade pode ser dita.
 
Mas eu sei
Que nunca morrerei,
Pois metade de mim
Estará sempre viva.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 14/02/2016
Código do texto: T5542934
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