Triste Verdade
Presunção deu-me partida, debandara à busca de tudo
Tendo em vista que nunca eu lutara por algo...
Tal busca não podia ser mais que fogo de palha,
Tal procura não mais que um absurdo.
A desistência sempre era certa,moção alguma tive para com as pelejas...
Estas, decerto, muitos até se distanciam,
Mas...Os poucos que, nelas, em verdade se perpetram...
Externam, aos olhos de quem os veem, alguma forma de grandeza.
Ó... Nobreza essa -Teu dote nuca me coube
Anseios de tantos sequer são comichões às quaisquer de minhas vontades
Deito-me no colo da inercia quando me é proposto esses certames
Destoando, desta forma da vida, a preteria esperando que a morte logo chegasse.
Nunca a tive como inimiga, sopesava os meus reveses com o dia de sua chegada
Como esperança em mim é indissolúvel, e de mim não se separa, Postulava eu por mais tempo...
No intente de minha despedida... Ao menos, UMA realização fosse valha.
Os dias, até então, à mim concedidos, vão subtraindo os esforços de minhas explicações...
E assim, vou sucumbindo entendendo tais como carma... Ou aceitando o quão desvalido sou
Exaurido pelas inquisições da realidade, que pouco doa compreensão...
Revela possível verdade:
Enferma é Minh ’alma, que carente de virtudes, acolhe, triste, a
segunda opção.