Ando em sois noturnos,
tal o inverno se formando em lágrimas,
o gelo frágil que se quebra ao toque,
o corpo que se curva ao tempo
lento e entorpecido rumor dos pensamentos
desalinhados entre as linhas de um poema
em que a cena envolve dois corpos
perdidos na vastidão das sombras
o pêndulo das horas parou no espaço,
e agora o que faço
é caminhar em círculos
talvez em outra errância
eu siga o destino
e os símbolos teatrais da vida
me apresentem um novo espetáculo
tal o inverno se formando em lágrimas,
o gelo frágil que se quebra ao toque,
o corpo que se curva ao tempo
lento e entorpecido rumor dos pensamentos
desalinhados entre as linhas de um poema
em que a cena envolve dois corpos
perdidos na vastidão das sombras
o pêndulo das horas parou no espaço,
e agora o que faço
é caminhar em círculos
talvez em outra errância
eu siga o destino
e os símbolos teatrais da vida
me apresentem um novo espetáculo