QUATRO À MESA
“Quem te viu quente e de repente adubo
Não pode tanto à cena que te roubo,
Não pede mais se à mesa mente a pena,
O espanto – sem fantasma – que condena.”
“Quem já partiu não sofre, cumpre o fado,
Não está nem aqui, do lado errado
De ser, despido enfim de corpo e engano –
Jaz aqui quem falhou por ser humano.”
“O número encerrado não convence
Senão como espetáculo non-sense.
Alude à terra que o abomina e aborta
E a fé – não a esperança – é que está morta.”
“Quem despertou do inevitável sono?
Endosso em todo caso o verso nono
Com fôlego que vibre o meu clarim.
Que tudo o mais caminhe para o fim.”
“Quem te viu quente e de repente adubo
Não pode tanto à cena que te roubo,
Não pede mais se à mesa mente a pena,
O espanto – sem fantasma – que condena.”
“Quem já partiu não sofre, cumpre o fado,
Não está nem aqui, do lado errado
De ser, despido enfim de corpo e engano –
Jaz aqui quem falhou por ser humano.”
“O número encerrado não convence
Senão como espetáculo non-sense.
Alude à terra que o abomina e aborta
E a fé – não a esperança – é que está morta.”
“Quem despertou do inevitável sono?
Endosso em todo caso o verso nono
Com fôlego que vibre o meu clarim.
Que tudo o mais caminhe para o fim.”