Um último olhar ainda pende
Sobre a flor que esmaece no vaso parcialmente quebrado.
Deitado na janela, um Sol que não sorriu.
Entre os olhos da cidade,
Está aquele que ninguém viu.
Hora tarde, quase noite,
A boca disfarça um bocejo.
Escaravelhos caminham nos ponteiros do relógio.
O pano puído ainda permanece sobre a mesa de fórmica,
Quantos goles se perderam até então...
As estrelas envolvem o telhado,
Elas brilham em vão,
Não há mais vida naquele chão,
Somente um coração que pulsa solidão.
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 08/02/2016
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