Louco das letras
Novamente tentando desmistificar o poeta rabiscando na folha branca sua faceta?. Consegue apenas um papel machê sem detalhes. Talvez ele seja alguém de um silêncio barulhento, um ser que vai além da letras e que tocam o firmamento. Alguém de semblante sisudo, de coração moribundo. Alguém de palavras que adoçam o mundo!
Vai mesmo querer entender o poeta?
Tem um andar sutil e fala discreta. Sua mente parte a galope na linha reta. Seus sinônimos relutam com os antônimos e os adjetivos harmonizam com os apelidos..
Na arte de conjugar o verbo amar. Ah!! São pretéritos, futuro e presente, mais nunca ausentes…
Quanto ao objeto da inspiração?
As vezes direto, noutras indireto, até mesmo escondido e indiscreto. Na transa intransitivo e intransigente, no entanto no amor, compassivo e complacente….
A sua cúmplice é a caneta, em suas mãos à esferográfica baila extasiada. Seu divã é feito de papel pautado e a sulfite seu receituário com letras do médico d’alma…