Jarro de Desejos (Utópica esperança)
Jarro de Desejos (Utópica esperança)
Em meu insano subconsciente
Plasmei entre torpes alucinações
Um jarro de desejos atinente
Com ideais utópicos e realizações
Depositei moedas e esperanças
Crendo assim no desenvolvimento
Ao menos em pequenas mudanças
Do pérfido e vil comportamento
Olhei o jarro transbordar e quebrar
Senti meus sonhos jorrarem ao léu
A utópica querência se esgotar
E ante o júri tornei-me o réu
Da simples idealização de unir
Porcos alienados desatinados caem
Muralhas de areia voltam a ruir
E as notórias acusações se esvaem
Incertos e sem noções pragmáticas
Ensandecidos, descontextualizados, mortos
Incapacitados do uso da dialética
Praticando seus intentos tortos
E meu jarro resumido a fragmentos
Derramado ante minhas ideologias
Mostra que é um triste momento
Onde se vive de pão e alegorias
Eduardo Benetti