PASSEIO
PASSEIO
Passeando pelas ruas desocupadas
Procurando alegria
Nada encontra
O silente concreto
Impede o ouvir as vozes das casas
A cidade é fantasma
Não há viv’alma
Parece que todos se foram
Deixando o vazio
Tomando conta de cada beco
De cada esquina
E o ar parado e quente
Contribui para a não sonoridade
Da tarde quase noite
Num carnaval sem ruído
Sem vida