Poeminha...
O poema
quando é forte e real,
queima as vistas
do pobre mortal
que o arrostar...
Coloque-o
contra a parede
que ele mostra
tudo o que tem
nas entrelinhas...
Não dê moral
ao poema;
faça-o perceber
que quem sabe
dele são os olhos
que o desvestem.
Depois, perpetre
um charminho,
que ninguém é tolo
de cerrar um livro
brigado com um poema!