Preâmbulos

Derrubei

purpurina na menina dos olhos,

maresia, visitada por cardumes

num ir e vir soluçante num abrolhos

esquecido na quarta feira de cinzas!

Verdade,

entoou um cântico em melancolia,

não ouvi seus gritos e queixumes

bastou saber de toda sua hipocrisia...

Morre sua sereia, apaga o seu lume!

Navego

por vastas planícies sepultadas,

por correntes vazias de sentires

doses de veneno carregadas

em veias por maldade ressequidas!