O silêncio e o grito

Uma mão de sangue

pousa sobre meu

ombro; o cão lambe

as gotas que caem...

Tudo é extremo,

afônico e

sem vida, só cremo

o que já são cinzas...

Não temo silêncio,

mas a parte de

mim que, estipêndio

dos governos, grita...

A treva detesta

o silêncio; é

a morte que resta

à sombra no fim...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 05/02/2016
Código do texto: T5534390
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