ANSEIOS
(Sócrates Di Lima)
Anseio-me à tua espera,
Pois, em algum lugar estás,
Doce quimera...
Sei que um dia virás.
Nem sei por onde andas,
Nem com quem se parece,
Mas, sei que és amor, me sondas...
Como o mar quando o dia amanhece.
Doces anseios...
Ansiedades múltiplas,
quais, por todos os meios,
o universo ouve minhas súplicas.
E quando os ventos sopram nos cantos...
nas tardes primaveris,
trazem desejos tantos,
que silenciam meus prantos,
como novos sonhos loucos e viris,
quais não fossem, seriam senis,
e cá sozinho, morreria em tardes febris.