Misteriosíssima poesia
Não, não me chame poeta.
A mim, não cabe exímio título,
Não que me sentirei ridículo!
É que a poesia é ainda meta.
Agora já não sei se poeta não o sou,
Pois quando em alguns momentos
Em calma, ou em fortes tormentos,
Quando assim percebo, uma flor brotou.
A flor que germina às vezes na lama,
No peito de quem ama
Ou que sente dor
Misteriosíssima é a poesia,
É como não saber por qual magia
Faz abrir a flor.