Misteriosíssima poesia

Não, não me chame poeta.

A mim, não cabe exímio título,

Não que me sentirei ridículo!

É que a poesia é ainda meta.

Agora já não sei se poeta não o sou,

Pois quando em alguns momentos

Em calma, ou em fortes tormentos,

Quando assim percebo, uma flor brotou.

A flor que germina às vezes na lama,

No peito de quem ama

Ou que sente dor

Misteriosíssima é a poesia,

É como não saber por qual magia

Faz abrir a flor.

Daniel Pereira S
Enviado por Daniel Pereira S em 04/02/2016
Código do texto: T5533730
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