Belo cantar na noite
Nas curvas aparecem ganchos em focos
E deixa um brilho úmido na orla da face
No entrelaçar de uma visão externa
Era tímido percorrer e alcançar os lençóis
Que envolvem formas e curvas delgadas
Nos arredores de um corpo cego
Que vacila roçando o céu nas nuvens
E a chuva escorre bem atrás da janela
Fazendo uma nervura na alma
Que serve em taça a luz que se abre
E de forma suave reveste o corpo
Na tarde que devolve o tempo em horas
Cobrindo de dourado o horizonte giz
Na parte que contempla em versos
E descreve o seu belo cantar na noite
Para um corpo que cai na cama nua
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