A Embolada.

A Embolada.

Vou fazer uma embolada

O meu talento mostrando

Pôr aqui vou começando

Espero possam gostar

E não sei onde vou para

Falo com sinceridade

De toda localidade

Que existe no Caraá.

Que existe no Caraá

E que eu não troco pôr nada

Entro no Morro da laje

Vou chegando na Chapada

Que além do canavial

Da pra se ver a cidade

Passo pela Novidade

E vou pro Caraá central

E vou pro Caraá central

Mas ali não posso pará

Seguindo sempre a direita

Chego no Alto Caraá

Que tem homem carrancudo

Seguindo a minha sina

Me assusto dobro a esquina

E saio no Morro Agudo.

E é lá no Morro Agudo

Que eu chego sem receio

Vou descendo e passando

Alto e Baixo Rio do Meio

Eu passo sem perguntá

Na base do assobio

Desço acompanhando o rio

Até a Vila Caraá.

É na Vila Caraá

Que eu dou uma parada

E pelo Passo da Forquilha

Logo chego na Quebrada

Com meu amigo João

Quero ir de caminhão

Na Vila Nova, Canto Azul

Passo do Marco e Sertão.

Passo do Marco e Sertão

É com muita alegria

Que passando Alto Grota

Chego no Morro dos Dia

De lá vou na Pedra Branca

Onde esta São Bom Jesus

Volto no Alto Rio dos Sinos

E vou pro Passo Osvaldo Cruz.

Vou pro Passo Osvaldo Cruz

Andando devagarinho

Baixo e Alto Lageadinho

Me aprochego lá no Fraga

Acavalo numa potranca

Muita gente se comove

Desço pela Vinte Nove

Até o Alto Pedra Branca.

Lá do Alto Pedra Branca

Saio no dia das mães

Desço até o Rio dos Sinos

Vou no Arroio Guimarães

Em um dia de calor

Estando aberta a porteira

Passo na Padre Vieira

E vou pro Morro das flor.

É lá do Morro das Flor

Que eu saio de tardinha

Vou parar lá na Varzinha

Sempre na mesma estrada

Seguindo minha jornada

Com carinho e amizade

Faço com felicidade

Minha primeira embolada.

Poeta Edgar
Enviado por Poeta Edgar em 04/02/2016
Código do texto: T5533382
Classificação de conteúdo: seguro