Somos raízes da vida,
Até crescermos
Sob a chuva de um universo
Que ainda não conhecemos.
Abrimos os olhos ao mundo,
Em um segundo tudo se transforma.
Início de nos tornarmos vastos.
Libertos da sede intrauterina,
Nossos lábios sentirão uma sede nova
Que irá se denominar desejo.
Lentamente o peito se abrirá
Para dar mais espaço ao coração.
Nossas mãos irão operar,
Não milagres, mas máquinas.
Nossas mentes fabricarão os sonhos.
Aprenderemos a caminhar, seguir em frente,
Não nos caberá o privilégio de desistir.
Aos ombros caberá suportar a carga.
O tempo começa a contar na face,
No vértice da fronte com o horizonte.
Cansaremos os pés errando os caminhos.
Cada vértebra parida semeará uma nova vida,
Até nos tornarmos maduros
E a ceifeira das almas nos venha colher.
Até crescermos
Sob a chuva de um universo
Que ainda não conhecemos.
Abrimos os olhos ao mundo,
Em um segundo tudo se transforma.
Início de nos tornarmos vastos.
Libertos da sede intrauterina,
Nossos lábios sentirão uma sede nova
Que irá se denominar desejo.
Lentamente o peito se abrirá
Para dar mais espaço ao coração.
Nossas mãos irão operar,
Não milagres, mas máquinas.
Nossas mentes fabricarão os sonhos.
Aprenderemos a caminhar, seguir em frente,
Não nos caberá o privilégio de desistir.
Aos ombros caberá suportar a carga.
O tempo começa a contar na face,
No vértice da fronte com o horizonte.
Cansaremos os pés errando os caminhos.
Cada vértebra parida semeará uma nova vida,
Até nos tornarmos maduros
E a ceifeira das almas nos venha colher.