Ingenu(idade) tem sua front(eira)
minha pa(ciência) já não suporta ficção que não seja arte
Já não ardem em mim as juras infl(amadas)
as p(almas) juntas erguidas
os joelhos nos assoalhos
como se a verdade viesse da voz convicta
das cervicais veias corpulentas
dos olhos estrelados saltando das órbitas
da mão sobre a capa do livro sagrado no tribunal
Toda mão veste a capa na pele
enfaixa a fachada da cara
Mas não adianta:
o canto da boca contrai em choques sutis
a pupila dilatada de(lata) que o discurso per(feito)
é latão que retine no peito
A sina de santo já não tange sinos em mim
meu cré(dito) sai pela tangente
se gente fala de seus predicados
Sei do su(jeito) oculto no seio selvagem
gravatas não servem como bravatas
nem escapulários escapulam do ato falho
Eles continuam afirmando
tão vee(mente)(mente)...
Eu trago o cigarro, espiro
uma cortina de fumaça
se fecha no clarão que vem da janela
Espirais se dissipam
como as ondas sonoras
que (diz)imam ao pé do meu ouvido
Então, penso em Pessoa
“Onde é que há gente no mundo?”
minha pa(ciência) já não suporta ficção que não seja arte
Já não ardem em mim as juras infl(amadas)
as p(almas) juntas erguidas
os joelhos nos assoalhos
como se a verdade viesse da voz convicta
das cervicais veias corpulentas
dos olhos estrelados saltando das órbitas
da mão sobre a capa do livro sagrado no tribunal
Toda mão veste a capa na pele
enfaixa a fachada da cara
Mas não adianta:
o canto da boca contrai em choques sutis
a pupila dilatada de(lata) que o discurso per(feito)
é latão que retine no peito
A sina de santo já não tange sinos em mim
meu cré(dito) sai pela tangente
se gente fala de seus predicados
Sei do su(jeito) oculto no seio selvagem
gravatas não servem como bravatas
nem escapulários escapulam do ato falho
Eles continuam afirmando
tão vee(mente)(mente)...
Eu trago o cigarro, espiro
uma cortina de fumaça
se fecha no clarão que vem da janela
Espirais se dissipam
como as ondas sonoras
que (diz)imam ao pé do meu ouvido
Então, penso em Pessoa
“Onde é que há gente no mundo?”