Os olhos que me espiam...

Se formos aquilo que sentimos

sou poesia; verso metrificado.

Sou planície, sou bicho solto...

Depois sou a manhã raiando,

sol fraco no horizonte,

sereno na folha verde...

Tem horas que sou rima teimosa

que não quer sair do ventre,

depois o pássaro no além...

A seguir sou o homem rude

que só pensa trabalho,

louco atrás de justiça!

Quem me vê não me decifra.

Sou muitos em um ou ninguém.

Depende dos olhos que me espiam!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 03/02/2016
Código do texto: T5532169
Classificação de conteúdo: seguro