O tempo.

Os ponteiros não param.

Nem por um segundo.

E levam o tempo com eles.

A areia se esfarela.

Pela ampulheta.

Assim o tempo se desfaz.

A cortina de garoa fina.

Que salpica nossas faces.

E no faz esfregar os olhos.

Para desembaçar a vista

E eu me sento ao vale.

No colo do verde vale.

Eu parei, esperando que o tempo parasse.

Ele apenas me deixou e seguiu.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 02/02/2016
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5531565
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