O sonho é o caminho mais curto para a loucura,
Onde pássaros respondem e as pedras escutam,
E tantos olhos que nos vigiam...
Uma estreita passagem entre o tédio e o remédio,
A fonte que jorra lágrimas,
Ponto de encontro de corujas libertinas,
Lugar onde se escondem os nossos medos.
É onde podemos amar sem segredos
E todos os erros se apagam.
Navios naufragam em nuvens,
Naves estranhas sobrevoam nossas casas
E animais peçonhentos correm por nosso corpo.
Múltiplas cores desconhecidas
Decoram a vida dos sonhos.
Anjos, duendes, druidas, fadas
E gafanhotos
(que saltam sobre cercas de vidro)
Ouvidos atentos à madrugada,
Onde os sons se confundem com risadas,
Os gritos revelam-se em êxtases.
Neles podemos amar cem vezes,
Andar nus sobre as calçadas,
Abraçar a pessoa amada,
E sem dizer nada,
Sumir...
Os sonhos devem existir
Nos limites da realidade,
Sonhos são feitos de verdades
Enredadas em nossos pensamentos,
Mas os sonhos, assim como os ventos,
Se dispersam ao amanhecer.
Onde pássaros respondem e as pedras escutam,
E tantos olhos que nos vigiam...
Uma estreita passagem entre o tédio e o remédio,
A fonte que jorra lágrimas,
Ponto de encontro de corujas libertinas,
Lugar onde se escondem os nossos medos.
É onde podemos amar sem segredos
E todos os erros se apagam.
Navios naufragam em nuvens,
Naves estranhas sobrevoam nossas casas
E animais peçonhentos correm por nosso corpo.
Múltiplas cores desconhecidas
Decoram a vida dos sonhos.
Anjos, duendes, druidas, fadas
E gafanhotos
(que saltam sobre cercas de vidro)
Ouvidos atentos à madrugada,
Onde os sons se confundem com risadas,
Os gritos revelam-se em êxtases.
Neles podemos amar cem vezes,
Andar nus sobre as calçadas,
Abraçar a pessoa amada,
E sem dizer nada,
Sumir...
Os sonhos devem existir
Nos limites da realidade,
Sonhos são feitos de verdades
Enredadas em nossos pensamentos,
Mas os sonhos, assim como os ventos,
Se dispersam ao amanhecer.