Não saberei o dia da minha morte,
Sonho com anjos me seguindo...
Rezava o tempo em meu sono,
Até o despertar do outono.
 
Amanhecer febril e silencioso,
Dentro de um lar e quatro paredes,
Lugar onde passei os anos
No enredar do meu destino.
 
Que não é agora, eu sei,
Que este meu rosto
Despregará do espelho,
Este velho conceito de vida
Que segue comigo.
 
Ainda assim, meio perdida,
Tenho a poesia, a qual,
Vale o sacrifício de uma vida.
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 31/01/2016
Reeditado em 04/02/2016
Código do texto: T5529521
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