A ignorância sobre a sua própria existência
Era um ator trágico
Perambulando nessa imensidão
Sem deliberar a própria vida
E ver as coisas como elas são
Entre dramas e fantasias
Tudo fruto do seu não-saber
Na espera de um milagre
Sem uma palha a se mover
Viu, que o que cai do céu é chuva
Nada muda, se não mudar
Nas entranhas das suas auto-sabotagens
Sempre prontas para o pegar
Refém das próprias escolhas
Sem consciência desse poder
Dizia, sim para tudo
Um total desconhecer
Dizem que a ignorância é uma benção
Alguns preferem não saber
E apontam falhas para tudo
Menos, para a auto-responsabilidade do próprio ser ...