A ignorância sobre a sua própria existência

Era um ator trágico

Perambulando nessa imensidão

Sem deliberar a própria vida

E ver as coisas como elas são

Entre dramas e fantasias

Tudo fruto do seu não-saber

Na espera de um milagre

Sem uma palha a se mover

Viu, que o que cai do céu é chuva

Nada muda, se não mudar

Nas entranhas das suas auto-sabotagens

Sempre prontas para o pegar

Refém das próprias escolhas

Sem consciência desse poder

Dizia, sim para tudo

Um total desconhecer

Dizem que a ignorância é uma benção

Alguns preferem não saber

E apontam falhas para tudo

Menos, para a auto-responsabilidade do próprio ser ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 29/01/2016
Reeditado em 28/01/2022
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