A LITURGIA DO PENA-QUEBRADO
 
 
 
O desastre não vem com
preceitos dos cabides
de roupas caras
o preconceito
entregue na rua como arma
desafia o outro
que vive o louco sem demora
de tudo que é real
primeiro se mastiga
violência cara
nos olhos infantes
um dia revisto poderes
entre os seres que vivem lá
possuídos das formas
antigas
uma noite a convite da
saudade do mundo
perdido que acorda
feridas
uma madrugada inteira
sofrendo sem remédios
apenas o tédio
o volume das bebidas
numa manhã desejada
de sonhos partidos
acordo monstro
querendo briga
minha amiga viola
não mais cantava
minhas cordas
tocam brisas
deixo-te amiga sem cordas
em pé como sempre
ficou comigo
neste abrigo pra
inválidos
alguém irá te adotar
tenha certeza
mais do que tenho
por minha dureza
vista de fora
alma dócil no castelo
das perdições do homem
masmorra coberta
das míseras coisas
que levo
qualquer lugar que me entrego
desce da superfície
toda agonia primeiro
quando o âmago
do coração frágil cresce
o lugar está viciado
entorpece...
 
 
The liturgy PEN-BROKEN
 
 
The disaster does not come with
precepts of hangers
expensive clothes
the prejudice
delivered on the street as a weapon
challenges the other
living the crazy without delay
of all that is real
first one chews
face violence
in infants eyes
one day revised powers
between beings that live there
possessed forms
old
one night at the invitation of
longing for the world
lost waking
wounds
an entire morning
suffering without medicine
only boredom
the volume of beverage
a desired morning
of broken dreams
Monster agreement
wanting to fight
My friend viola
not more sang
my strings
touch breezes
I'll let you friend without strings
standing as ever
He stayed with me
this shelter to
disabled people
someone will take you
be sure
more than I have
By my harshness
from the outside
docile soul in the castle
Damnations man
covered dungeon
the wretched things
I take
Wherever surrender
sink from the surface
all first agony
when the heart
the fragile heart grows
the place is rigged
numbs ...