Rio, que inútil pranto levas para o mar!
Deságuas tuas mágoas em oceanos
Porque não podes amar como os humanos?
Ora, deixa tuas lágrimas nos açores,
Onde morrem todos os amores.
A tua casa não tem portas
E são tantas as tuas artérias,
E ainda dizem que não tendes coração...
Eles é que não sabem
Que rumo o coração deve tomar.
Não queiras ser como os humanos,
Para eles, amar é um exercício para o ego,
E quando não,
Ficam cegos de paixão.
Ao menos tu sabes
Para onde corres
O que irá encontrar...
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 27/01/2016
Código do texto: T5525284
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