Abraço-me à última estrela
Quando o céu se desfaz em nuvens.
Asas em meus pés.
 
Solto as rimas
E lhes dou liberdade
Para inventar o que quiserem.
 
Palavras, são tantas, meu Deus!
Mal cabem no meu limitado português,
E esses versos nem são meus...
 
O poema da noite se esconde
Na lira da madrugada,
Onde os anjos se perdem
Fazendo algazarras.
 
Ai, amor mais doído esse!!
Por mais que meus olhos não queiram
São lágrimas de orvalho que se formam.
 
A lua diria em um riso
Que o luar é mais bonito
Quando se ouve
A promessa de suas vozes.
 
O murmúrio suave da brisa
Anuncia a chuva breve.
Pede que eu leve meu corpo
De encontro ao labirinto
Interminável daquela mulher.
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 24/01/2016
Código do texto: T5521826
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